terça-feira, 17 de novembro de 2009

Merlin





REPASSANDO:
Pessoal! Eu e outra protetora estávamos vindo de um resgate na zona sul, quando vimos este cão, se escorando, sem músculos e energia para sustentar o próprio corpo. Voltamos imediatamente, ele não fez nenhum movimento, se entregou como se estivesse esperando um ser que o enxergasse. Batizei ele de Merlin, veio enroscado no meu colo tentando dormir, exausto. Ele parece ser idoso, faltam muitos dentes.
Merlin precisa de:- consulta veterinária - R$ 40.- Raio-x (a pata traseira direita esta mancando, provavelmente devido a atropelamento) - - Exame de sangue - Raspado de pele - - Ração de boa qualidade (Pedigree/dog chow) e ração em lata - para quando vier terminar o tratamento em meu apartamento.- vermífugocoleira PREVENTIC- ADVOCATE- Diárias de internacão e medicamentos. O merlin esta em uma clinica aqui em Porto Alegre, clinica do Forte, ele chegou no dia 09/11 com um serio problema de pele, bixeira, desnutrido
e mancando de uma perna....
a sarna ja esta sendo tratada com banhos terapeuticos, e esta reagindo muito bem...
a bixeira ja esta sem larvas e as feridas estao se fechando.
ja a perna, o raio x demostrou q nao tem nenhuma lesao ossea, as vet acreditam q seja uma lesao nos ligamentos, só com fisioterapia...
ele esta se alimentando muito bem,mais muito bem mesmo...sempre q se coloca ração ele come...tem feito xixi e coco normal...
hj solicitei q fosse feito exame de sangue, pois a vet nao tinha feito ainda,disse q ela para dar um tratamento digno a ele...aora estou esperando o resultado..
qualquer ajuda é muito bem vinda gente...
as doaçoes estao sendo feitas na minha conta:
banco do Brasil
AG:3527-0
CC:10603-8
Fabiana Xavier Appel
CONTATO:http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=13493029944104568636

estou com todos os comprovantes e recibos para quem quiser ver...
e muito obrigado por abrirem e estarem divulgando o caso desse buchechudo lindo!!



sábado, 14 de novembro de 2009

A CHINA É AQUI ??? ISSO NÃO É NOVIDADE !!!!

Cães viraram churrasco no crime que chocou o Brasil

REPORTAGEM MARCELO BARCELOS.

Equipe da Gazeta investigou abate de cães e teve a confirmação dos moradores de que eles comeram a carne dos bichos pensando que era de ovelha ou porcoPor Marcelo BarcelosCarne barata vendida na porta de casa. Churrasco garantido no final de semana com paletas, costelas e quartos de porco ou de ovelha. Quem comprou, não desconfiou. Aceitou a compra na hora. Fez o pedido e depois recebeu a encomenda. Pagou R$ 10, R$ 20 e até R$ 40 pelo produto que foi assado e cozido para alimentar homens, mulheres e crianças.Estranhamente, na mesma época da comercialização na Promorar e Vila Operária, cães das duas comunidades começaram a sumir à medida que crescia o súbito interesse de um homem que queria cachorros, alegando não ter nenhum para cuidar seu pátio, e que foi visto inclusive roubando animais de estimação pelas ruas.Até duas semanas atrás, dificilmente algum morador das vilas imaginaria que o desaparecimento de seus cachorros e a oferta de carne a preço de custo eram consequências de uma história insólita que revoltou e embrulhou o estômago de dezenas de pessoas.A suspeita de que a carne servida na janta e no almoço podia ser de cães apareceu aos poucos, ainda cercada por incredulidade. Era inconcebível crer que alguém estaria matando animais de estimação e depois os vendendo para consumo humano.

Mas isso mudou quando um senhor, por acaso, diz ter flagrado a cena macabra que muito morador ainda demora a acreditar. Ele garante que viu o homem que vendia a suposta carne nas casas e um ajudante dele matando e carneando cães na comunidade, em um campo próximo. Testemunhou o momento em que os animais tinham o couro arrancado e as vísceras retiradas, antes de os cães serem despedaçados e cortados para a encomenda ser entregue aos compradores que pensavam estar adquirindo carnes de porco e ovelha. .Suspeito estaria internadoViciado em crack segundo a Polícia – já tendo passado por internações, mas sem conseguir vencer a dependência –, o suposto carneador de cachorros teria agido por quase um mês, segundo dizem moradores das duas vilas. Estima-se que mais de uma dezena de cães foi morta por ele em uma chácara invadida e usada como abatedouro dentro da Promorar, a algumas quadras da casa do suspeito. Lá o campo virou um cemitério a céu aberto que todo dia atrai gente que quer ver com os próprios olhos o que a cidade inteira comentou na última semana. Ao caminhar pela área, é preciso tapar o nariz e ter um pouco de coragem para suportar as cenas que se vê pela frente: cabeças degoladas em decomposição, patas cerradas, vísceras e até animais não carneados enterrados dentro de sacos.Em meia hora de busca, pelo menos cinco carcaças de animais foram encontradas, além de o couro de um cão que parecia ter sido retirado do animal com a precisão de um carneador profissional. Um dos cães tinha sinais de estar com sarna, com falhas no pelo e vermelhidão na pele.

Ao lado do campo, em outra área mais descampada, foi possível ainda avistar uma espécie de túmulo, com uma cruz feita de gravetos, e perto dali outra cabeça de cachorro adulto jogada no mato.– Eu volto aqui e ainda demoro a acreditar no que vejo. Aliás, mal consigo crer no que meus olhos viram há algumas semanas. Enxerguei os cachorros sendo mortos, vi esse rapaz e outro retirando o couro de dois cães. Depois, todo mundo começou a falar que ele estava vendendo a carne na vizinhança, e teve muita gente que comprou e fez até churrasco – diz um senhor de 59 anos.Em um dos pontos do campo, havia outros dois cães, sendo que um filhote, enterrados em um buraco com terra remexida por cima, e dentro de sacos junto a um prato. Um rapaz que acompanhou nossa equipe de reportagem durante a quarta-feira levou um susto quando o saco foi desenterrado e aberto.– Meu Deus, o que é isso? Esse pequeno aí é da minha sogra, que mora aqui perto. É Tibério o nome dele. Ela procurou o cãozinho por oito dias. Era mimoso da casa. O outro acho que é de um conhecido meu aqui da vila que também não encontrou mais o cão – diz o genro, usando a manga da camiseta para evitar o mal cheiro que exalava.Dali, o rapaz seguiu até a casa da sogra e revelou o que acabara de testemunhar. A mulher não acreditou. Escondeu a cabeça entre os braços, esboçou um choro e lamentou.– Que barbaridade. Eu cansei de procurar pelo bicho por toda a vila, e nem sinal. Eu fico só imaginando essa gente que comeu a carne. Devem ter passado mal, né? Eu pensei que não tivessem pegado o Tibério, já que ele era um pequeninho – se questiona.

Outro morador que acompanhou o caso e que por pouco não comprou a carne, explicou de que forma o produto era oferecido. Ele diz ter denunciado a matança e comentou que faltou atenção das autoridades em uma investigação rápida.– O cara viu que a coisa estava apertando para o lado dele e aceitou se internar pra se safar da cadeia. Os cães pequenos e gordos ele vendia como Leitãozinho. Se fosse um cachorro grande, ele vendia como borrego de ovelha. Conheço uma pessoa que deu um animalão para ele pensando que o cara iria cuidar do bicho. Ele matou o animal e vendeu a carne por R$ 40. Quem comprou passou de churrasco o final de semana – conta o morador.Segundo este homem, há suspeita de que outras duas pessoas também estariam carneando os bichos e fazendo até linguiça com as carnes.

ASSISTAM AO VÍDEO DA REPORTAGEM:

http://www.youtube.com/watch?v=JgBhqtoc1uw

http://www.youtube.com/watch?v=s7ZzHaN5Zlc

REPORTAGEM COMPLETA:.

http://www.gazetadecacapava.com.br/print.php?id=00693&gp=Especiais&dt=29/06/2009&hr=15:18h&tit=Promorar%20assustada%20com%20abate%20e%20consumo%20de%20c%C3%83%C2%A3es

A CHINA É AQUI ???


ABATEDOURO DE CÃES


Casal é preso por suspeita de manter abatedouro de cães na Grande SP. Segundo a polícia, carne era vendida para a comunidade oriental. Cães eram pegos nas ruas, presos para engorda e mortos em Suzano.
De propriedade de um casal, que foi preso em flagrante nesta quinta, o abatedouro ficava nos fundos de uma casa. “Eles matavam com um machado e, depois, queimavam o couro com maçarico”, afirmou o delegado Anderson Giampaoli, da 2ª Delegacia de Saúde Pública.Semanalmente, eram vendidas dez carcaças, cada uma variando entre R$ 180 e R$ 220, diz a polícia. Investigações apontam que o casal fornecia os animais havia três anos. “Eles disseram que não sabiam que isso era ilegal”, acrescentou o delegado.Segundo a lei estadual 11.977, os "animais domésticos, aqueles de convívio do ser humano, dele dependentes, e que não repelem o jugo humano" não podem ser criados para o consumo.No freezer da casa, a polícia encontrou 70 quilos de carne, que incluía, além dos cães, dois gatos inteiros. Segundo os investigadores, o dono da casa contou que pegava qualquer animal na rua. Alguns eram mantidos no quintal esperando pela encomenda. “Isso é uma infração gravíssima, já que não sabemos a procedência dos animais”, afirmou o delegado.O casal e os proprietários dos restaurantes vão responder por crime contra a fauna, contra o meio ambiente e por formação de quadrilha. Os restaurantes deverão ser fechados pela Vigilância Sanitária.


A carne de cachorro é uma tradição milenar na Coréia do Sul. A maior parte dos restaurantes que servem carne de cachorro na Coréia estão no interior do país. No Centro de Seul, é difícil encontrar restaurantes que sirvam pratos com a carne.
Vídeo da reportagem:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Um causo apenas, mas vale ler...

Ontem, dia 18, estava feliz por conta de ter recebido um atrasado e saí para pagar umas muitas contas, compras umas coisinhas para minha linda companheira Cynthia, para minha Kim, que completou 9 meses, para minhas meninas Xokolate, Tchun e Cigana, que estão com pulgas e já passava da hora de vermifugar.
Bem, tinha outras tarefas também e estava pelas ruas.
Resolvi passar numa cumadre minha, mas antes resolvi entrar numa pet na Gilka Machado para ver preço do anti-pulgas e carrapatos.
Naquele momento havia um rapaz muito preocupado com um cachorro de rua que sempre ficava próximo ao seu bar, num local muito simples dentro de uma comunidade carente próxima.
Ele dizia que gostava muito do bicho, que tinha porte médio pra grande, mas que era muito simpático com ele e com sua familia toda. E só. Com o resto do povo ele não se misturava, não dava atenção nenhuma, porém o bichinho apareceu cedo pelo seu comércio e deu mostras de estar pedindo socorro. Sua esposa viu e o avisou.
Sem pensar duas vezes saiu pelas ruas atrás de algum socorro, certo de envenenaram aquele animal que, apesar de ser das ruas nada fazia que incomodasse alguém.
Perguntei se conhecia a Estácio de Sá, lá em Vargem Pequena, pois lá eles dariam um tratamento correto, digno e eficiente pelo preço justo. Ele me disse o seguinte: me diz como chegar lá, dinheiro não importa, eu dou um jeito, eu tô de bicicleta, boto ele na garupa, mas eu não quero deixar ele morrer, meu irmão adora ele.
Estavamos bem longe de lá e disse que ele fosse apanhar o cão pois eu iria levá-los de qualquer maneira. Acabou que tivemos que ir atrás do animal, que muito intoxicado, perdeu a noção dos sentidos, estava babando muito, tremelicando todo e acabou por cair num valão imundo da comunidade. Ele não pensou duas vezes, desceu lá e apanhou o bicho, ouvindo alguns dizendo que era para largar pra lá, que ele não iria sobreviver mesmo e os jacarés precisam comer também, achando graça daquela situação de agonia, de vida ou morte (acreditem este tipo de comportamento é compartilhado por pessoas de todas as classes, não apenas dos menos favorecidos e/ou ignorantes).
Botei do jeito que dava os dois, ali no banco da frente mesmo, o Rena (este é o nome do paraibano humilde, mas de coração exemplar) meio sem jeito tentando manter o "Pode" (este é o nome com que ele tratava o animal que todas as manhãs e, até o calar das vozes, ficava por ali, de plantão, na área do bar do Rena, que o alimentava regularmente, com o que podia.
Chegamos a Estácio (centro universitário de veterinária, que é referência aqui no Rio) e ele foi logo levado para a emergência devido ao seu estado, independente de se ter preechido uma ficha ou não. Isto ficou para depois. Ficamos os dois conversando enquanto os procedimentos eram feitos, ele preencheu a ficha e começou a contar causos do cão, que em mais de duas oportunidades o bichinho impediu a entrada de pessoas estranhamente, muito suspeitas em seu bar, que sempre se mantinha alerta para qualquer um que se aproximasse de seus filhos e até do seu irmão, que como disse lá acima, gosta muito do bicho.
A doutoura apareceu e disse que o quadro era grave, envenenamento mesmo e que após ter passado por alguns procedimentos ele ficaria no soro, em observação, levaria ainda duas injeções, uma anti-tóxica (descupem se português está desatualizado ou incorreto, apenas quero que sintam o que aconteceu) e outra para acabar com tremedeira toda que o fazia arder em febre. Avisou-nos que era um procedimento simples, mas que o resultado dependeria da vontade dele de continuar vivo e que seria muito bom se nós pudéssemos estar ao seu lado, dar carinho (olha gente, tava uma catinga que ninguém de lá estava aguentando (ele caiu na vala, lembram?), pois nós nem estavamos mais sentindo nada, Acostumamo-nos com aquilo facilmente e continuamos nossa conversa acarinhando o bichinho até ele ir se acalmando, até quase dormir.
Ficamos por lá durante pelo menos 4 horas, mesmo ele tendo obrigação em manter seu estabelecimento funcionando e abastecido, pois a clientela não quer saber de nada, quer mesmo é beliscar e beber. Este é o negócio que lhe mantém e a familia, que moram num pequeno apartamento encima de seu bar.
O Pode ficou bem, quase fugiu de nós numa carreira danada, parando apenas debaixo da carrocinha de uma senhora que vendia cafezinho e salgadinhos (ainda estava traumatizado com tudo aquilo, com o lugar e tudo o mais).
Na estácio, face a maneira com o carinho com que ele tratava aquele animal de rua e percebendo pela aparência que se tratava de pessoa humilde mas digna, cobraram apenas os medicamentos mais especiais, doando ainda vermífugo e outro remédio para ajudar na desintoxicação, que não é tão rápida.
Prronto. Eu os trouxe de volta para a comunidade que eles tanto conhecem.
O Rena? Ele resolveu arrumar um canto no seu bar para que o "Pode" fique ali nas madrugadas frias e sombrias (humanos e ratos são perigosos muitas vezes, os humanos então...). Ele, que sempre teve um amigo no Pode, agora também tem um segurança, bem desconfiado e esperto, um vira-latão super simpático, que além de guerreiro aprendeu mais uma vez com quem ele está lidando neste planeta.
Se fosse um coisa ruim, ninguém teria me mandandado lá para socorrer o seu "anjo da guarda", o Rena, um paraibano humilde, mas com coração em Deus.
Chorei (alegremente) escrevendo este causo para vocês, pois lavei minha alma e tive renovada a minha esperança de que há um tantinho de gente boa de verdade por aí.
Obrigado a quem chegou até aqui. De verdade.
Roger lelot