sexta-feira, 2 de julho de 2010

A MARGARINA

A margarina foi criada no século XIX como um substituto mais barato (e falsamente mais saudável) que a manteiga. Sua origem é do reino animal, uma mistura comprimida de sebo de vaca, leite desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de sódio.



Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, bem barato), ácido fosfórico, soda, resultando numa substância marrom e malcheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Isso resulta em um produto com longo prazo de conservação, textura firme mesmo em temperatura ambiente, que não rancifica, não pega fungos nem é atacado por insetos ou roedores. Enfim é um não-alimento.

O Estado de São Paulo já noticiou, em 14/11/1999, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo a FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios).



A margarina pode estar relacionada a disfunções imunológicas, danos no fígado, pulmão e órgãos reprodutivos, a distúrbios digestivos, diminuição da capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento np risco de câncer e, principalmente, a transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de asterosclerose e doenças cardíacas.

Ou seja: A Margarina Promove O Que Ela Se Propõe A Tratar.

A manteiga, por sua vez, é mais saudável, acompanha a humanidade há dezenas de séculos, pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a Revolução Industrial, que conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.

A questão é relativa:

A manteiga passa por bandida por conter gordura animal e um índice calórico maior que o das margarinas, portanto decorre daí a crença que ela por si só eleva os níveis do mau colesterol e engorda.

Por seu turno, as margarinas mantém a sua cremosidade graças a gordura trans, um verdadeiro veneno, mas hoje sua utilização está abolida, mas não nos é divulgado o substituto.



Agora, um resumo sobre a margarina:

- Tem teor altíssimo de ácidos gordos;
- Triplica o risco de doenças coronárias;
- Aumenta o nível de colesterol total e o de LDL (o “mau” colesterol);
- Reduz o nível de colesterol HDL (o “bom” colesterol);
- Aumenta, em cinco vezes, o risco de câncer;
- Reduz a qualidade do leite materno;
- Deprime a resposta imunológica;
- Reduz a reação insulínica.

E o fato mais perturbador: a diferença entre o plástico e a margarina é de UMA MOLÉCULA.

Basta saber disso para evitar, por toda a vida, a margarina e tudo o que for hidrogenado (isto significa que acrescentaram hidrogenio, mudando a estrutura molecular da substância).

Você pode experimentar por si mesmo. Compre uma embalagem de margarina e deixe-a aberta na sua garagem ou algum lugar sombreado. Em poucos dias, você vai notar duas coisas:

- Nenhuma mosca (nem aquelas mosquinhas das frutas) vai chegar perto dela (isso deveria lhe dizer alguma coisa);

- Não vai apodrecer, nem ficar com cheiro esquisito. Como não tem nenhum valor nutritivo, nada crescerá nela, nem mesmo aqueles microrganismos minúsculos encontrarão ali um lar para viver.

Porquê?
Porque é quase plástico.
E você derreteria os seus potes de plástico para passar no seu pão?

Um comentário:

  1. Bom dia!
    Passei aki para conhecer seu blog e amei seu trabalho. Já´ levei seu link comigo para o meu blog. Dá uma passadinha lá pra conhecer.
    http://meusamigosdeestimacao.blogspot.com/
    Te espero lá.

    ResponderExcluir